A unidade Algodão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a instituição francesa Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad) firmaram um acordo de cooperação técnica para aumentar o intercâmbio entre pesquisadores da área de biotecnologia nos próximos três anos.
O acordo vem sendo costurado nos últimos dois anos e deve incluir uma nova área de pesquisa: os sistemas de produção. "A versão final do projeto, aprovada em agosto, foi encaminhada ao Ministério das Relações Exteriores, que consultará a embaixada da França sobre seus termos", diz o pesquisador Paulo Barroso. Ele foi um dos primeiros beneficiários do acordo, com a participação no 8° Simpósio Internacional sobre Biossegurança de Organismos Geneticamente Modificados, em Montpellier, onde apresentou um trabalho sobre fluxos gênicos entre algodoeiros no Brasil.
"A aprovação do projeto de cooperação permitirá um intercâmbio de conhecimentos entre os pesquisadores e o desenvolvimento de pesquisas conjuntas entre as instituições", afirma Barroso.
O governo brasileiro busca conseguir recursos para trazer um consultor para trabalhar em parceria com a equipe de biotecnologia da Embrapa Algodão durante os próximos três anos, revela a pesquisadora Ziany Neiva, que participou da articulação do projeto de cooperação com a instituição francesa. Segundo ela, como este é um projeto de cooperação científica, todos os recursos necessários para a implementação das ações deverão ser buscados junto às instituições de fomento à pesquisa ou outros organismos internacionais.
Assessoria de Imprensa
fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 28/12/04
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