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Dia 17/05/2000

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Parce qu'on la massacre!
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Dans un asile de fous, le Directeur interdit à ses fous d'approcher les grilles pour ne pas importuner les passants qui passent. Il fait placer des garde-fous. Un fou plus fou que les autres réussi à s'approcher de la grille d'entrée, attrape un passant par la manche le tire à lui et lui dit : "Vous êtes nombreux là-dedans?"


EUA afirmam que Brasil tem soja transgenica

Soja transgenica contrabandeada da Argentina pode ja estar sendo plantada para fins comerciais no Brasil. Segundo a Associação Americana de Soja, ate' 30% das plantacoes de soja brasileiras podem ser geneticamente alteradas.

A denuncia foi publicada ontem no jornal "The New York Times".

Representantes do Greenpeace e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) consideraram a estimativa americana um exagero que esconde intenções comerciais.

O Ministerio da Agricultura e do Abastecimento informou que não tem sido encontrada soja transgenica em suas diligencias. Mas ha' quem alimente as suspeitas.

"Não ha' controle rígido nas rodovias e armazéns, então ninguém sabe realmente quantas sementes foram contrabandeadas. A preocupação agora e' que o contrabando tenha resultado no trafico de uma segunda geração dessas sementes" disse ao "New York Times" David Brew, um sócio da Brasoja Corretora de Cereais, de Porto Alegre.

A estimativa de que quase um terço da soja brasileira pode ser transgenico e' do diretor de assuntos internacionais da Associação Americana da Soja,

Dwain L. Ford.

O "New York Times" nao esclarece como se fez esse calculo. Mas Ford nao e' o único a desconfiar da soja brasileira. Porta-voz da empresa americana Cargill, Linda Thrane disse ao "New York Times" que a companhia "não garantiria que carregamentos de soja do Brasil sao 100% nao transgênicos".

Alardear a entrada da soja transgenica no Brasil pode ser vantajoso para os EUA.

Segundo o "New York Times", consumidores europeus já' começam a pedir soja brasileira porque sabem que o plantio de transgênicose' proibido no pais.

"Sem dados que comprovem isso, afirmar que 30% da soja e' transgênica e' apenas uma forma de dizer aos interessados no produto brasileiro que ele não e' confiável. A intenção, mais do que qualquer outra coisa, e' mexer com as exportações", disse a coordenadora de campanhas do Idec, Andréa Salazar.

O diretor executivo do Greenpeace no Brasil, Roberto Kishinami, observou que a soja vinda da Argentina (onde 90% das plantações sao transgenicas) nunca poderia responder por um percentual tao alto (30%) das colheitas brasileiras.

"As variedades de soja sao adaptadas a certos tipos de solo. Soja vinda da Argentina so' pode ser plantada no Sul, nunca no Cerrado. Houve denuncias de soja contrabandeada do Paraguai para o Centro-Oeste, mas isso nao foi comprovado", disse Roberto.

Por intermedio da assessoria de imprensa, o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes disse ontem que o Governo vem fazendo exames laboratoriais frequentes na soja produzida no pais.

Até' agora, nao foi detectada presenca de sementes transgenicas.

O ministro acha que o Brasil deve vender o que o mercado quiser, contanto que a lei permita. Para ele, o pais tem condicoes de produzir soja sem modificacao genetica e cobrar mais caro.

(O Globo, 17/5)


TRANSGÊNICOS: ABRASOJA REBATE DENÚNCIAS DO NEW YORK TIMES
Correio do Povo, Porto Alegre - RS - Brasil
A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Abrasoja) divulgou hoje nota repudiando as informações de matéria veiculada pelo jornal americano "The New York Times", de maior circulação nos EUA. Na matéria, um representante dos produtores norte-americanos afirma que produção de soja geneticamente modificada poderia atingir até 30% da safra brasileira. De acordo com o jornal americano, os produtores estariam utilizando sementes contrabandeadas da Argentina para produzir soja transgênica no Brasil. Segundo nota da Abrasoja, para que 30% da safra brasileira seja transgênica, seria necessário contrabandear 9 milhões de toneladas de sementes. "É infundado, já que não houve diminuição significativa na venda de sementes de soja no Brasil", diz a nota. Veja a seguir a íntegra da carta da Abrasoja (Renato Stancato): .

"A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Abrasoja) discorda das informações da reportagem "Supersementes tomam os principais mercados e o Brasil pode ser o próximo", veiculada no jornal The New York Times, no dia 16 de maio.""Numa tentativa de prejudicar o Brasil junto ao mercado internacional, o presidente para assuntos internacionais da Associação Americana de Soja, Dwain Ford, afirma, na reportagem, que 30% da soja no Brasil pode ser transgênica. Esse número representaria em torno de 9 milhões de toneladas, o que é infundado, já que não houve diminuição significativa na venda de sementes de soja no Brasil.""De acordo com a legislação nacional, está proibida a venda de produtos geneticamente modificados e não existe nenhum levantamento oficial que aponte números de plantio transgênico no Brasil. Existe, sim, especulação de que alguns produtores do Rio Grande do Sul teriam plantado clandestinamente soja transgênica, vinda da Argentina.""Essa atitude dos produtores gaúchos seria resultado da vontade de se conhecer um material genético tão controvertido em nível mundial, mesmo porque essas variedades não são plenamente adaptadas às condições de clima e solo do Brasil.""Por isso, a Abrasoja entende que essa atitude da Associação Americana de Soja é meramente especulativa e visa desacreditar a soja brasileira junto a Europa, que está rejeitando a soja plantada nos Estados Unidos e Argentina, onde a maioria da área já está ocupada com soja transgênica."  José de Barros França Neto presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja


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