Em 16/05/2000
Seminário Minas Gerais e os Transgênicos |
DIA 29 DE MAIO 8h30 Abertura: Deputado Anderson Adauto - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais Transgênicos: uma questão estratégica? Expositores: José Hermeto Hoffman - Secretário de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul Márcio Carvalho Rodrigues - Assessor Econômico da FAEMG Debate 10h30 Bioética e Manipulação Genética Expositora: Fátima Oliveira - Diretora da Sociedade Brasileira de Bioética Debate Coordenador: Deputado Edson Resende 14h O Impacto Social e Econômico das Novas Tecnologias Expositor: David Hathaway - Economista e Consultor em Agroecologia 16h Os Aspectos Socioeconômicos e os Impactos Ambientais dos Transgênicos Expositores: Sérvio Pontes Ribeiro - Biólogo da UFMG Marcelo M. Pinto - Presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros Agrônomos - SMEA Bernardo Van Reij - Chefe Geral da EMBRAPA Meio Ambiente Sérgio H. Brommonschenkel - Professor Especialista em Fitopatologia e Biotecnologia Vegetal da UFV Debate Coordenador: Deputado Paulo Piau DIA 30 DE MAIO 8h30 A Saúde e Direitos do Consumidor Expositores: Luiz Eduardo Carvalho - Pesquisador do Depto. de Produtos Naturais e Alimentos da UFRJ Denise Cantarelli Machado - Representante da CTNBio, professora do Departamento de Medicina Interna da PUC do Rio Grande do Sul Debate 10h30 Produção, Rotulagem e Distribuição Expositores: Edson Teixeira Filho - Engenheiro Agrônomo e Gerente Agropecuário da PIF-PAF indústria e Comércio Representante
da Associação Brasileira das Indústrias de
Alimentação - ABIA |
16/05/2000 - 11h47 NY TIMES: BRASIL PODE DECIDIR FUTURO DE TRANSGÊNICOS |
São Paulo, 16 - Segundo o New York Times, o Brasil, segundo maior produtor de soja , depois dos EUA, pode determinar o rumo dos transgênicos no mundo quando concluir o processo, em andamento, para decidir se legaliza a nova tecnologia. Se o Brasil rejeitar a biotecnologia, as companhias norte-americanas, já atingidas financeiramente pela rejeição na Europa, sofrerão um duro golpe. Em contrapartida, se o Brasil aderir, poderá ficar difícil para o consumidor encontrar no mundo alimento livre de organismo geneticamente modificado. Isso porque, diz o jornal, os EUA, o Brasil e a Argentina produzem 80% das 157 milhões de toneladas de soja - "safra versátil que é transformada em óleo, processada e adicionada a inúmeros alimentos". João Carlos Carvalho, presidente da Agropecuária Basso, companhia brasileira com licença para vender as sementes quando elas foram aprovadas, afirma que quando o Brasil começar a cultivar a soja transgênica "não haverá caminho de volta". O governo brasileiro havia aprovado o uso de sementes modificadas desenvolvidas pela Monsanto em 1998, mas a decisão foi suspensa por um tribunal federal após pedido de um grupo de defesa do consumidor. O porta-voz da Monsanto no Brasil, Delmiro Silva, disse ao New York Times que espera uma decisão a respeito este ano. Porém, Linda Thrane, porta-voz da Cargill, a maior trading de commodities dos EUA, disse que a empresa não assegura que 100% dos embarques de soja brasileira sejam de produto não-transgênico. (Regina Cardeal, fim) |
16/05/2000 - 11h34 NY TIMES: SOJA TRANSGÊNICA ESTARIA VINDO DA ARGENTINA |
São Paulo, 16 - O agricultor Horald H. Dyer, de Iowa
(EUA), que recentemente visitou o Brasil e a Argentina,
disse, no entanto, ao jornal que viu no Brasil
plantações de soja completamente livres de ervas
daninhas, exatamente como as de suas fazendas no Iowa e
Missouri, onde usa as supersementes. Outros especialistas
em agricultura, tanto norte-americanos quanto
brasileiros, suspeitam que as sementes modificadas
estejam sendo contrabandeadas da Argentina, onde o uso de
transgênicos é permitida e, no caso da soja, com cerca
de 90% da safra sendo geneticamente alterada, a maior
porcentagem do mundo.
Neste caso, afirma o jornal, os agricultores sul-americanos estariam usando a nova tecnologia sem pagar por ela e sem necessariamente saber como controlá-la. "Não há controles rígidos nas estradas ou nos armazens, portanto, ninguém sabe de fato quantas sementes foram contrabandeadas", diz ao jornal David Brew, parceiro da Brasoja Corretora de Cereais, de Porto Alegre. Dyer, de seu lado, afirma que, na Argentina, é permitido reaproveitar as sementes para a safra seguinte. Nos EUA, os agricultores têm de pagar a chamada tarifa tecnológica pelas sementes, que custam US$ 6,50 a mais por saca. (Regina Cardeal, segue) |
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