Depois de aguardar cerca de quatro meses para desenvolvimento dos alevinos da espécie Tambaqui, os criadores deram início à transferência dos peixes, que estavam nos tanques de recria, para os tanques
Mais de 11 mil peixes da espécie Tambaqui foram transferidos para os tanques de engorda; a atividade faz parte do Projeto Piloto Integrado de Geração de Renda. Os produtores do Reassentamento Rural Coletivo da Usina Hidrelétrica Jirau vivenciaram mais uma etapa do processo de criação dos peixes em tanque escavado, atividade integrante do Projeto Piloto, criado e implantado por iniciativa da Energia Sustentável do Brasil, que visa a Geração de Renda e a integração das atividades de produção agroecológica e piscicultura.
Depois de aguardar cerca de quatro meses para o desenvolvimento dos alevinos da espécie Tambaqui, os criadores deram início à transferência dos peixes, que estavam nos tanques de recria, para os tanques de engorda. A mudança servirá para que os animais possam crescer e chegar ao peso ideal para comercialização. O procedimento durou dois dias, momento em que foram feitas a contagem e a biometria dos peixes para que pudessem ser separados nos tanques por tamanho.
Logo depois de transferidos, os cardumes passarão a receber cuidados especiais para engorda; a ração será modificada e serão alimentados por mais vezes. A expectativa é que até o início de outubro os peixes já passem de 3 kg, peso ideal para a venda. O criador Rufino Nonato conta que a expectativa é grande e a ansiedade é um sentimento comum entre os 12 produtores que colaboram na piscicultura. “Iremos acompanhar os resultados. A previsão é que a primeira safra ocorra em outubro e estamos ansiosos por isto. Com a venda dos peixes nossos sonhos começam a se tornar realidade”, relatou o produtor.
Parte dos peixes foi distribuída em três tanques de engorda, cerca de sete mil Tambaquis farão parte da primeira safra, os demais continuarão nos tanques de recria e farão parte da segunda safra.
Processo
O gerente de Socioeconomia da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), Luiz Antônio Silva destacou que este projeto é uma iniciativa da ESBR, independente do processo de licenciamento ambiental, e comentou que os produtores vêm sendo capacitados ao longo do processo, acompanhando e participando diretamente das ações de desenvolvimento dos alevinos. Além disso, uma equipe técnica acompanha o grupo. “Os treinamentos oferecem autonomia aos produtores; em cada etapa do processo o grupo irá receber orientações técnicas e assim, nos próximos ciclos, o trabalho poderá ser executado com segurança”, finalizou.udo Ron
Fonte: Portal Tudo Rondonia em 13/06/2012 - 11h12min
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