“Somos nós, ervateiros, que fazemos todo o processo de fabricação do chá, desde o cultivo, colheita até a produção do que vendemos. Tudo isso é feito por membros de nossa comunidade, e é o sustento das famílias que vivem conosco”, explica o ervateiro Sha’an.
O nome do produtor, de origem hebraica, foi adotado quando ele começou a fazer parte da comunidade das Doze Tribos, que reúne várias famílias que decidem viver partindo de alguns princípios bíblicos.
“É uma comunidade que é citada na Bíblia, nos Atos dos Apóstolos, mas que não é uma instituição religiosa, apenas vive de forma compartilhada, dedicada ao ensino, orações e partilha. Vivemos integrados, como uma grande família”, explica.
Para a Fenearte, o grupo trouxe oito sabores diferentes de chá, como o de capim santo com melissa e maracujá e o chai, receita indiana com especiarias. Os chás custam entre R$ 13 e R$ 25, em versões de sachê e a granel.
“Como o chá é o produto principal, temos várias combinações deles. Especialmente para a feira, estamos também ensinando como prepará-lo já numa infusão a frio, porque Recife é bastante quente. Quando você faz o chá quente e esfria, ele perde aroma e sabor. Fazendo já frio, ele fica melhor”, diz ainda Sha'an.
Visitantes da feira, as recifenses Cléa e Larissa Didier aprovaram as receitas vendidas pela Tribal Brasil. “Gostamos muito de chá, já provamos muitos diferentes. Esse, por ser orgânico é bem mais saudável, mas principalmente muito saboroso”, contou Cléa.
Café
Os apreciadores de cafés especiais também podem experimentar diferentes sabores da bebida. A marca pernambucana Versado, que também expõe na Fenearte pela primeira vez, tem oito cafés diferentes, que são torrados de forma artesanal, no Recife.
"A gente compra o grão de café ainda verde, puro, e faz todo o processo de torrefação aqui. Usamos um torrador, mas como vamos colocando os grãos de pouco em pouco, e acompanhando de perto, é uma forma artesanal de produção", explica o empresário Henrique Trajano, um dos sócios da marca.
Os cafés da marca vêm de diversas partes do Brasil, como as fazendas do cerrado e da região Sul do país, o que resulta em diversos sabores.
"Não adicionamos nada ao café. Os sabores são diferentes, porque o grão está para o café como a uva está para o vinho, ou seja, o sabor do café depende de várias coisas, como o lugar onde ele é plantado, a idade da planta, a época da colheita", ressalta ainda Trajano.
Na Fenearte, estão disponíveis desde cafés mais tradicionais, que têm notas de caramelo e chocolate, até os mais exóticos, que incluem notas florais ou de limão.
"A ideia é que a gente leve esses sabores diferentes para a mesa dos brasileiros. É o que deixa a gente mais feliz: ver uma pessoa comprando o café para dividir com a família, em casa", diz ainda o empresário. Os pacotes de grãos custam entre R$ 25 e R$ 35.
A feira segue até o próximo domingo (14), funcionando das 14h às 22h, nos dias úteis, e das 10h às 22h, nos fins de semana. De segunda a sexta, a entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).
No fim de semana, os ingressos custam R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Os tíquetes são vendidos pela internet, em pontos descentralizados e na bilheteria do evento.
Fonte:G1 PE em 12/07/2019
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