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Holanda: investimentos em pesquisa faz a agricultura em 2019 parecer estar em 3019

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Apostas em inovações tecnológicas que levaram os Países Baixos a serem um potente exportador de alimentos

O Brasil e os Estados Unidos são sempre destacados quando se refere aos maiores celeiros do mundo, com altas produções e grandes exportadores de alimentos. No entanto, graças a décadas de inovações tecnológicas, a Holanda é uma das principais referências em agricultura sem necessariamente desperdício, tóxicos e com a antecipada consciência sobre as mudanças climáticas. Assim, a produção de alimentos no chamado Países Baixos – que tem uma área pouco menor que a de todo o Estado do Rio de Janeiro - faz parecer que vivem centenas de anos à frente do restante do mundo.

A inovação como um todo impactou enormemente a Holanda ao longo dos anos e realmente ajudou a impulsionar métodos agrícolas mais modernos. Em suma, ao longo do tempo, a Holanda realmente estará cultivando para o futuro.

A Universidade de Wageningen é classificada como a melhor universidade agrícola do mundo pelo terceiro ano consecutivo (de acordo com o The National Taiwan Ranking de mais de 300 universidades em excelência científica e de pesquisa). Nela, foi colhida este ano a primeira safra de banana sem terra, usando um composto de solo alternativo feito de turfa de coco e lã de rocha.

Além disso, com a demanda por carne vem naturalmente a necessidade constante de alimentar seu gado. A empresa holandesa Nijsen / Granico, com sede em Veulen, rejeita a ideia de que não há comida suficiente no mundo para alimentar seu gado. Eles produzem cerca de 90.000 toneladas de ração animal por ano inteiramente a partir de alimentos descartados.

No final do ano passado, o país inaugurou, no maior terminal portuário da Europa, em Roterdã, a primeira fazenda leiteira flutuante do mundo. Toda a fazenda será sustentável, alimentando suas vacas com restos de restaurantes locais, coletados por caminhões movidos a eletricidade da GroenCollect. A alimentação restante será de lentilha doméstica.

As despesas de P & D (pesquisa e desenvolvimento) das empresas holandesas (que têm mais de 10 empregados) aumentaram em quase 11%. As empresas do setor agrícola cresceram cerca de 19% (de € 728 milhões para € 864 milhões), marcando um enorme aumento na produtividade.

Economia

A agricultura holandesa subiu 7% em valor entre 2016 e 2017, o que significa 5,5 bilhões de euros a mais para a economia. A Universidade de Wageningen é classificada como a melhor universidade agrícola do mundo pelo terceiro ano consecutivo (de acordo com o The National Taiwan Ranking de mais de 300 universidades em excelência científica e de pesquisa). Nela, este ano, foi colhida a primeira safra de bananas do mundo cultivadas sem terra, usando um composto alternativo de solo feito de turfa e lã de rocha.

No ranking europeu em exportações agrícolas, a Alemanha está no topo, seguida da Bélgica, Reino Unido e França, mas as exportações holandesas são expressivas. As frutas e legumes são os produtos holandeses mais populares nos mercados estrangeiros, representando mais de 13% do total das exportações em 2017. A carne é responsável por quase 12% das exportações, enquanto plantas ornamentais, produtos lácteos e ovos representam cada 10%.

Os Países Baixos ganham mais com horticultura (€ 6,0 bilhões), laticínios e ovos (€ 4,7 bilhões), carne (€ 4,1 bilhões) e legumes (€ 3,8 bilhões). No total, para a economia holandesa, as exportações agrícolas geraram 45 bilhões de euros no ano passado.

Recentemente, a ministra da Agricultura, Natureza e Qualidade Alimentar, Carola Schouten, abordou o fato de que a agricultura holandesa foi avaliada em mais de 90 bilhões de euros. Quando perguntada sobre o que mais importa na agricultura, ela disse que “enfrentar as questões globais de crescente demanda por alimentos cara-a-cara e nossa responsabilidade pela paisagem, biodiversidade e mudanças climáticas”.

Fonte: Globo Rural em 16-05-2019

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