Atividade em Ilhabela também contribui para os objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas, que pretende acabar com todas as formas de fome e má nutrição até o ano de 2030
A foz do ribeirão Água Branca, no entorno da Ponte Estaiada, na Barra Velha, em Ilhabela, deu lugar a uma agrofloresta comunitária com o plantio de 80 espécimes de oito gêneros diferentes, entre eles, aroeira, araçáamarelo e palmeira-jerivá.
Realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, por meio do Viveiro Municipal Aroeira, o projeto cumpre uma das ações constantes no Plano Municipal da Mata Atlântica, que prevê a implementação do sistema em áreas degradadas e com vulnerabilidade social.
Segundo a secretária de Meio Ambiente de Ilhabela, Maria Salete Magalhães, o objetivo da atividade é resgatar os hábitos e os conhecimentos de agricultura das comunidades, além de ser uma fonte acessível e mais sustentável de alimentação saudável. “Esta é a melhor saída para reduzir a morte por agrotóxicos no mundo”, destacou ela.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o uso de agrotóxicos e outras substâncias químicas matam 193 mil pessoas no mundo por ano - número divulgado pela Opas (Organização PanAmericana da Saúde).
INICIATIVA.
A Praia do Fome, na região norte da cidade, foi a primeira localidade a ser beneficiada com o projeto. Foram plantadas mudas de árvores frutíferas como graviola, limão, abacate, grumixama, urucum e cabeludinha, jabuticaba amarela e as hortaliças hortelã, coentro, rúcula e arruda. Também foram semeadas mudas de berinjela e jiló, e plantadas algumas sementes de melancia e abóbora.
“Essa é uma oportunidade para que as famílias da região consuma alimentos saudáveis e sem agrotóxicos. Com o tempo também será possível fazer da atividade um recurso financeiro, com a comercialização dos produtos para escolas, por exemplo”, disse a secretária.
Para auxiliar nesse trabalho, a pasta distribuiu cartilhas com recomendações acerca dos cuidados para o plantio. Maria Salete ainda ressaltou que tem também como meta atingir a área urbana. “A conscientização da importância de uma alimentação mais natural é algo que tem que ser trabalhado com toda a população”, defendeu.
Fonte: O Vale em 27-012020 pot Bárbara Stephanie Monteiro
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