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Banco Mundial apoia parceria entre Brasil e Moçambique para promover gestão sustentável de recursos naturais

Para ajudar Moçambique a explorar seus recursos naturais de forma sustentável, o Brasil firmou neste mês uma nova parceria com a nação africana. Cooperação conta com o apoio do Banco Mundial e contempla iniciativas voltadas para a proteção da biodiversidade, para o combate às mudanças climáticas e para a regulamentação de territórios. Moçambique possui 40 milhões de hectares de florestas naturais, mas por ano, 140 mil hectares são perdidos para o desmatamento.

Para ajudar Moçambique explorar seus recursos naturais de forma sustentável, o Brasil firmou neste mês uma nova parceria com a nação africana. Cooperação conta com o apoio do Banco Mundial e contempla iniciativas voltadas para a proteção da biodiversidade, para o combate às mudanças climáticas e para a regulamentação de territórios.

Moçambique possui 40 milhões de hectares de florestas naturais. Apesar da abundância, as matas do país não estão imunes ao desflorestamento e à exploração pela agricultura. Atualmente, a taxa anual de destruição das florestas chega a 0,35% — ou seja, por ano, 140 mi hectares são perdidos.

Isso ameaça não apenas a fauna e a flora nacionais, como também os meios de subsistência dos agricultores familiares. Outro problema são as emissões de gases do efeito estufa provocadas pelas queimadas.

Em Maputo, representantes do governo brasileiro e moçambicano e do Banco Mundial reuniram-se para a formalização de um novo memorando de entendimento entre as duas nações e o organismo financeiro.

Entre os objetivos da parceria, estão reformas efetivas das políticas públicas para o meio ambiente e para a agricultura de conservação; medidas inovadoras para aumentar a regulamentação fundiária; tecnologias de plantio para áreas restauradas; e o desenvolvimento das cadeias de valor e promoção do empreendedorismo rural dos pequenos proprietários.

A cooperação também vai avaliar o potencial de parcerias público-privadas para disponibilizar fluxos de crédito rural para agricultores familiares e para o agronegócio.

“Estamos satisfeitos com este Memorando de Entendimento com o Brasil e o Banco Mundial. Esperamos aprender com os louváveis esforços do Brasil para promover o desenvolvimento rural sustentável”, disse o ministro das Relações Exteriores de Moçambique, Oldemiro Baloi.

Com a iniciativa, Moçambique é agora o maior beneficiário da cooperação Sul-Sul do Brasil na África. “Permanecemos disponíveis e ansiosos para contribuir com os esforços de Moçambique na promoção do desenvolvimento rural sustentável, e estamos contentes por conhecer as experiências de Moçambique”, afirmou Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores do Brasil.

O diretor do Banco Mundial para Moçambique, Comores, Madagascar, Maurício e Seichelles, Mark Lundell, ressaltou que o objetivo geral do organismo financeiro é melhorar a vida dos 20% mais pobres da população. Grande parte dos indivíduos vivendo na miséria moram nas zonas rurais. “Por isso, a agricultura, a silvicultura e a gestão da terra são setores-chave para alcançar os objetivos do Banco”, concluiu.

O memorando de entendimento está alinhado com as prioridades do governo de Moçambique já apoiadas pelo Banco Mundial através de aportes financeiros e assistência técnica. Parcerias existentes incluem o Projeto de Investimento Florestal de Moçambique (MozFIP), o Projeto de Maneio Paisagístico da Agricultura e Recursos Naturais (SUSTENA); o Áreas de Conservação para Biodiversidade e Desenvolvimento (MozBio); o Projeto de Apoio à Prontidão para REDD+; e o Mecanismo de Subsídios Dedicados às Comunidades Locais (MozDGM).

Publicado em 16/05/2017

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