Região por onde passaria o novo rio São Francisco é rica em vestígios como ossadas e sítios rupestres
BRASÍLIA - A obra de transposição das águas do rio São Francisco, defendido pelo governo, poderá destruir parte do patrimônio arqueológico brasileiro.
É o que aponta o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) encomendado para a obra. Na região em que o projeto será implantado há inúmeros sítios com vestígios arqueológicos identificados. Segundo o relatório, a perda deste patrimônio certamente ocorrerá.
Sítios rupestres, particularmente os de gravuras, estão na maior parte das vezes localizados em áreas baixas, nas margens e até nos leitos dos rios.
Segundo o Rima, o risco se concentra durante as obras de escavação e depois, nas áreas destinadas a reservatórios e no curso dos rios onde o volume de água será alterado
Nos municípios de José da Penha, Pau dos Ferros, Luís Gomes, Monteiro, Salgueiro, Verdejante, Floresta e Petrolândia, onde uma grande área será afetada pela construção, há uma grande incidência de relatos dando conta de vestígios arqueológicos.
00:08 20/09
Vladimir Netto, repórter iG em Brasília
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