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PLANTAS TRANSG�NICAS NA AGRICULTURA
Relat�rio preparado sob os ausp�cios da Royal Society de Londres, Academia Nacional de Ci�ncias dos Estados Unidos, Academia Brasileira de Ci�ncias, Academia de Ci�ncias da China, Academia Nacional de Ci�ncias da �ndia, Academia de Ci�ncias do M�xico e Academia de Ci�ncias do Terceiro Mundo.
4. EXEMPLOS DE TECNOLOGIA GM QUE PODERIAM BENEFICIAR A AGRICULTURA 4.1 A tecnologia GM tem sido utilizada para produzir uma variedade de plantas para alimenta��o, principalmente com caracter�sticas preferidas pelo mercado, algumas das quais t�m se tornado sucessos comerciais. Os desenvolvimentos resultantes em variedades comercialmente produzidas em pa�ses como os Estados Unidos e Canada t�m se centralizado no aumento de vida em prateleira de frutas e vegetais, dando resist�ncia contra pragas de insetos ou viroses, e produzindo toler�ncia a determinados herbicidas. Enquanto essas caracter�sticas t�m trazido benef�cios aos agricultores, os consumidores dificilmente notaram qualquer benef�cio al�m de, em casos limitados, um decr�scimo nos pre�os devido a custos reduzidos e aumento da facilidade de produ��o (University of Illinois, 1999; Falck-Zepeda et al 1999). 4.2 Uma poss�vel exce��o � o desenvolvimento da tecnologia GM que retarda a matura��o da fruta e dos vegetais, desta forma permitindo um aumento do tempo de armazenamento. Os agricultores seriam os beneficiados com esse desenvolvimento pela flexibilidade aumentada na produ��o e colheita. Os consumidores se beneficiariam pela disponibilidade de frutas e vegetais, tais como tomates transg�nicos modificados para amolecerem mais devagar do que as variedades tradicionais, resultando em maior tempo de prateleira e custos decrescentes de produ��o, melhor qualidade e pre�o mais baixo. � poss�vel que agricultores , em pa�ses em desenvolvimento, possam beneficiar-se consideravelmente de colheitas com tempos maiores de amadurecimento ou amaciamento, pois este fato lhes permitiria maior flexibilidade na distribui��o do que no presente. Em muitos casos, pequenos agricultores sofrem perdas substanciais devido ao amadurecimento ou amolecimento excessivo de frutas ou vegetais. 4.3
O verdadeiro potencial da tecnologia GM para enfrentar algumas dessas
mais s�rias dificuldades da agricultura mundial apenas recentemente come�aram
a ser exploradas. Os seguintes
exemplos mostram o uso da tecnologia GM aplicada a alguns dos problemas espec�ficos
da agricultura, indicando o potencial para obter benef�cios: 4.4
Resist�ncia a
pragas H� claramente um benef�cio para os agricultores se plantas transg�nicas forem desenvolvidas para que sejam resistentes a uma praga espec�fica. Por exemplo, a papaia que � resistente ao v�rus Ringspot tem sido comercializada e plantada no Hawai desde 1996 (Gonsalves 1998). Poder� haver tamb�m um benef�cio para o meio ambiente se o uso dos pesticidas for reduzido. Planta��es transg�nicas, contendo genes resistentes aos insetos do Bacillus thurr�ngiensis, permitiram reduzir significativamente a quantidade de inseticida aplicado no algod�o nos Estados Unidos. Uma an�lise, por exemplo, mostrou uma redu��o de 5 milh�es de acres tratados (2 milh�es de hectares) ou cerca de 1 milh�o de quilogramas de inseticidas qu�micos em 1999, quando comparados ao ano de 1998 (U.S. National Research Council, 2000). Entretanto, as popula��es de pragas ou de organismos causadores de doen�as adaptam-se rapidamente e tornam-se resistentes aos inseticidas, e n�o temos raz�o para acreditar que isso n�o acontecer� igualmente rapidamente com as plantas transg�nicas. Al�m do mais, os biotipos de pragas s�o diferentes em v�rias regi�es. Por exemplo, planta��es resistentes, desenvolvidas para serem utilizadas nos Estados Unidos e no Canada, poder�o ser resistentes a pragas que n�o preocupam nos pa�ses em desenvolvimento, e isto � verdadeiro seja para plantas transg�nicas como para aquelas que s�o desenvolvidas atrav�s de t�cnicas convencionais de cruzamento. Mesmo quando os mesmos genes que conferem resist�ncia para insetos ou herbicidas podem ser �teis em diferentes regi�es, estes ter�o de ser introduzidos em cultivares adaptados localmente.. H� necessidade, portanto, de mais pesquisa com plantas transg�nicas, que tenham se mostrado resistentes a pragas regionais, para verificar sua sustentabilidade em face do aumento de press�es diante de pragas ainda mais virulentas. 4.5 Colheitas mais abundantes . Uma das tecnologias mais importantes , que deram origem �
�Revolu��o Verde� foi o desenvolvimento de variedades de trigo semi-an�o
de alto rendimento. Os genes
respons�veis pela redu��o da altura foram genes NORIN 10 do Jap�o,
introduzidos nos trigais ocidentais na d�cada de 1950 (Genes insens�veis a
giberelina que induzem o car�ter an�o). Estes
genes tinham dois benef�cios: eles produziam uma planta mais baixa, mais forte,
que respondia ao fertilizante sem cair, e aumentava o rendimento da safra
diretamente reduzindo o alongamento das c�lulas nas partes vegetativas, desta
forma permitindo que a planta desenvolvesse
mais suas partes reprodutivas, que
s�o comest�veis. Estes genes t�m
sido recentemente isolados e foi demonstrado que agem da mesma forma quando
utilizados para transformar outras esp�cies de plantas importantes como
alimento (Peng et al 1999).
Esta t�cnica de produzir nanismo pode agora ser potencialmente utilizada
para aumentar a produtividade em quaisquer plantas onde o rendimento comercial
est� em suas partes reprodutivas ao inv�s de suas partes vegetativas. 4.6
Toler�ncia a press�es
bi�ticas o e abi�ticas O desenvolvimento de planta��es
que t�m uma resist�ncia inata ao stress
bi�tico ou abi�tico ajudaria a estabilizar a produ��o anual.
Por exemplo, o v�rus Mottle Amarelo do arroz (RYMV) devasta os arrozais
da �frica destruindo a maioria das planta��es diretamente, com um efeito
secund�rio em quaisquer plantas que sobrevivem e que as torna mais suscet�veis
�s infe��es por fungos. Como resultado, este v�rus tem amea�ado seriamente a produ��o
de arroz na �frica. Tentativas
convencionais para controlar o RYMV utilizando os m�todos tradicionais de
cruzamento foram insuficientes para introduzir resist�ncia das esp�cies
selvagens ao arroz cultivado.
Os pesquisadores utilizaram uma nova t�cnica, que � similar
� �imuniza��o gen�tica� atrav�s da cria��o de plantas de arroz
transg�nico resistentes ao RYMV (Pinto et
al 1999). As variedades transg�nicas
resistentes est�o atualmente quase prontas para entrarem em testes nos campos
para testar a efetividade de sua resist�ncia ao RYMV.
Isto poderia trazer uma solu��o � amea�a do perigo de perda total das
planta��es de arroz na regi�o do sub-Saara da �frica.
Numerosos outros exemplos poderiam ser dados para ilustrar a amplitude da atual pesquisa cientifica incluindo plantas transg�nicas, inclusive plantas transg�nicas modificadas para combater o v�rus redondo da papaia (Souza et al 1999), e a bact�ria que traz a ferrugem na folha (Zhai et al 2000); ou como exemplo de stress abi�tico, produzir �cido c�trico nas ra�zes e proporcionar melhor toler�ncia ao alum�nio em solos �cidos (de la Fuente et al 1997). Estes exemplos t�m claro potencial comercial, por�m ser� essencial manter pesquisa financiada por fundos p�blicos em tecnologia GM para que seus amplos benef�cios sejam conseguidos. Por exemplo, enquanto a tecnologia GM d� acesso a novas fontes gen�ticas de resist�ncia, tem que ser estabelecido que estas fontes de resist�ncia ser�o mais est�veis do que as fontes tradicionais intra-esp�cies
4.7 Uso de terras marginalizada Grandes �reas de terra em
todo o mundo, seja nas costas como nas �reas internas, t�m sido marginalizadas
por causa de salinidade e
alcalinidade excessivas. Um gene de toler�ncia � salinidade em manguezais,
identificado em Avicennia marina, foi
clonado e transferido para outras plantas.
Verificou-se que as plantas transg�nicas s�o tolerantes a maiores
concentra��es de sal. O gene gutD
de E.coli
tamb�m tem sido utilizado para gerar milho transg�nico tolerante ao sal
(Liu et al 1999).
Tais genes s�o uma fonte em potencial para desenvolver plantas que
possam ser usadas em terras marginalizadas (M.S. Swaminathan, comunica��o
pessoal, 2000).
4.8 Benef�cios nutricionais A defici�ncia de vitamina A causa cegueira, parcial ou total, em meio milh�o de crian�as todos os anos (Conway e Toennissen, 1999)). M�todos tradicionais de cruzamento n�o t�m permitido obter plantas que produzam safras contendo altas concentra��es de vitamina A e a maioria das autoridades nacionais tem se apoiado em programas de suplementa��o vitam�nica caros e complicados para solucionar o problema. Os pesquisadores t�m introduzido tr�s novos genes no arroz � dois do narciso silvestre e um de um micro organismo. O arroz transg�nico demonstra ter uma produ��o aumentada de beta caroteno, precursor da vitamina A, e a semente � amarela (Ye et al 2000). Este arroz amarelo, ou dourado, poder� ser uma ferramenta �til para ajudar a tratar do problema da defici�ncia da vitamina A de crian�as vivendo nos tr�picos. A adi��o de ferro nos
alimentos � necess�ria, porque os gr�os de cereais s�o deficientes em micro
nutrientes essenciais, tais como o ferro. A
defici�ncia de ferro causa anemia em mulheres gr�vidas e crian�as pequenas.
Cerca de 400 milh�es de mulheres na idade de poder gerar crian�as
sofrem por causa dessa defici�ncia e t�m maiores possibilidades de ter crian�as
nati mortas ou com baixo peso e de morrerem ao dar a luz.
A anemia tem sido identificada como fator que contribui com mais de 20%
das mortes p�s-parto na �sia e �frica
(Conway 1999). O arroz transg�nico
com elevados n�veis de ferro foi produzido usando-se genes envolvidos na produ��o
de prote�nas que ligam ferro e na
produ��o de uma enzima que facilita a disponibilidade de ferro na dieta humana
(Goto et al, 1999). Estas plantas contem 2 a 4 vezes mais ferro do que
normalmente encontrado em arroz n�o-transg�nico, mas a biodisponibilidade de
ferro ter� que ser determinada ap�s maiores estudos. 4.9
Impacto reduzido no
meio ambiente A disponibilidade de �gua e
seu uso eficiente t�m se tornado quest�es globais. Os solos sujeitos � lavoura intensiva (ara��o), para
controlar as ervas daninhas e a prepara��o dos canteiros para as sementeiras,
mostram-se prop�cios � eros�o, e h� s�ria perda do conte�do de �gua.
Sistemas que n�o utilizam muito a ara��o da terra t�m sido utilizados
durante muitos anos em comunidades tradicionais.
� necess�rio desenvolver planta��es que prosperem nessas condi��es,
inclusive com a introdu��o de resist�ncia a doen�as das ra�zes, atualmente
controladas pela ara��o do campo e herbicidas que podem ser utilizados como
substitutos da ara��o (Cook 2000). Aplica��es
em pa�ses mais adiantados mostram que a tecnologia GM oferece uma ferramenta �til
para a introdu��o de resist�ncia a doen�as das ra�zes em condi��es onde a
redu��o da ara��o seria ben�fica, por�m seria necess�ria uma cuidadosa an�lise
da rela��o custo-benef�cio para assegurar que a m�xima vantagem seja
conseguida. Diferen�as regionais em sistemas de agricultura e o impacto
potencial de substituir uma planta��o tradicional com uma nova transg�nica
tamb�m teriam que ser cuidadosamente avaliados. 4.10
Outros benef�cios
de plantas transg�nicas A primeira gera��o de variedades transg�nicas beneficiaram muitos agricultores com custos de produ��o reduzidos e safras maiores, ou ambos. Em muitos casos, eles tamb�m beneficiaram o meio ambiente pelo uso reduzido de pesticidas ou proporcionando meios de fazer crescer planta��es com menos ara��o. Os insetos s�o respons�veis por enormes perdas nas planta��es, nos campos e tamb�m nos produtos armazenados, em tr�nsito ou nos silos, por�m a preocupa��o com os consumidores e com o impacto ambiental tem limitado o registro de muitos pesticidas qu�micos. Os genes de resist�ncia a pragas d�o uma oportunidade alternativa para reduzir o uso de pesticidas qu�micos em muitas planta��es importantes. Al�m do mais, podem diminuir a contamina��o em nossos suprimentos de alimentos por patogenos que trazem problemas para a sa�de (e.g. micotoxinas), o que seria um benef�cio para agricultores e consumidores.
4.11 Vacinas e produtos farmac�uticos derivados de plantas transg�nicas Vacinas s�o dispon�veis em pa�ses em desenvolvimento para muitos tipos de doen�as que causam a morte ou desconforto, por�m muitas vezes elas s�o caras para produzir e utilizar. A maioria deve ser armazenada sob refrigera��o e administradas por pessoal especializado, sendo que tudo isso envolve custos. Mesmo o custo das agulhas para aplicar as vacinas � proibitivo em alguns pa�ses. Como resultado, muitas vezes as vacinas n�o chegam at� aquelas pessoas que mais necessitam delas. Os pesquisadores est�o atualmente investigando o potencial da tecnologia GM para produzir vacinas e farmacos com plantas. Isso traria acesso mais f�cil, produ��o mais barata e um modo alternativo para gerar renda. Vacinas contra doen�as infecciosas do trato gastro-intestinal t�m sido produzidas em plantas tais como batatas e bananas (Mason H.S. Amtzen C.J. 1995). Outro alvo apropriado seriam os cereais. Um anticorpo contra o c�ncer, recentemente identificado em sementes de arroz e de trigo, reconhece c�lulas cancerosas de c�ncer do pulm�o, de mama e do c�lon e, portanto, poderia ser �til no futuro, seja no diagn�stico ou na terapia (Stoger et al 2000). Estas tecnologias est�o no in�cio do seu desenvolvimento e existem �bvias preocupa��es com a sa�de dos seres humanos e a seguran�a do meio ambiente. As pesquisas devem ser feitas durante sua produ��o, antes que tais plantas possam ser aprovadas como planta��es especiais. Contudo, o desenvolvimento de plantas transg�nicas para produzir agentes terap�uticos tem enorme potencial para ajudar na solu��o de problemas com a sa�de nos pa�ses em desenvolvimento. Cerca de um ter�o dos medicamentos utilizados hoje em dia s�o derivados das plantas, sendo a aspirina (a forma acetilada de um produto natural das plantas, o �cido salic�lico) um dos exemplos mais famosos. Acredita-se que menos de 10% das plantas medicinais tenham sido identificadas e caracterizadas, e existe o potencial de utilizar-se a tecnologia GM de forma a aumentar as safras dessas substancias medicinais, uma vez identificadas. Por exemplo, os valiosos agentes anti-carcer�genos vinblastina e vincristina s�o os �nicos f�rmacos aprovados para o linfoma de Hodgkins. Ambos s�o derivados da pervinca de Madagascar, que os produz em concentra��es m�nimas, juntamente com outros 80-100 produtos qu�micos muito semelhantes. Os compostos terap�uticos s�o, portanto, muito caros para serem produzidos. Atualmente h� uma intensa pesquisa para investigar o uso potencial da tecnologia GM para aumentar o rendimento de componentes ativos, ou permitir sua produ��o em outras plantas que sejam mais f�ceis de cultivar do que a pervinca. 4.12 Recomendamos que a pesquisa em plantas transg�nicas e seu desenvolvimento deve ser focalizada em plantas que (i) melhorem a estabilidade da produ��o; (ii) assegurem benef�cios nutricionais ao consumidor; (iii) reduzam impactos no meio ambiente da agricultura intensiva e extensiva; e (iv) aumentem a disponibilidade de produtos farmac�uticos e vacinas; enquanto (v) forem desenvolvidos protocolos e normas que assegurem que as planta��es transg�nicas propostas para produtos farmac�uticos, produtos qu�micos industriais, etc., isto �, para subst�ncias n�o aliment�cias , n�o se misturem com planta��es transg�nicas ou n�o-transg�nicas. |
5. PLANTAS TRANSG�NICAS E A SA�DE HUMANA
5.1 Atrav�s de t�cnicas cl�ssicas de cruzamento, as planta��es de plantas cultivadas hoje em dia t�m se tornado significativamente diferentes de suas cong�neres silvestres. Muitas dessas planta��es originalmente eram menos produtivas e �s vezes n�o adaptadas para o consumo humano. Com o passar dos anos as formas tradicionais de cruzamento de plantas e de sele��o resultaram em plantas que s�o mais produtivas e mais nutritivas . O advento da tecnologia GM permitiu maior desenvolvimento. At� esta data, mais de 30 milh�es de hectares de planta��es transg�nicas t�m sido semeadas e colhidas, e nenhum problema com a sa�de das pessoas tem sido associado especificamente com a ingest�o dessas plantas transg�nicas ou de seus produtos. Entretanto, in�meras preocupa��es t�m sido levantadas desde que surgiu a tecnologia GM no in�cio dos anos 1970. Estas preocupa��es t�m se focalizado na possibilidade de rea��es al�rgicas a esses produtos, na poss�vel introdu��o ou aumento de produ��o de componentes t�xicos, e no uso do teste de resist�ncia aos antibi�ticos como marcadores no processo de transforma��o. 5.2
Todos os esfor�os devem ser envidados para evitar a introdu��o de
alerg�nos conhecidos em planta��es
de produtos que sirvam para a alimenta��o.
Informa��es sobre potenciais alerg�nos
e toxinas naturais das plantas devem ser fornecidas aos pesquisadores, �s
ind�strias, aos legisladores e ao p�blico em geral.
Devem ser desenvolvidas bases de dados que facilitem o acesso de todos
interessados a essas informa��es. 5.3 M�todos tradicionais de cria��o de plantas incluem amplos cruzamentos com esp�cies selvagens e podem envolver um longo processo de cruzamentos, at� obter-se a remo��o de genes indesej�veis na variedade comercial. Um aspecto da tecnologia GM � que envolve a introdu��o de um ou poucos genes bem definidos, ao inv�s da introdu��o de genomas inteiros ou partes de cromossomos, como acontece na cria��o tradicional de cruzamento nas plantas. Isto torna o teste para verifica��o de toxinas nas plantas transg�nicas mais f�cil do que nas plantas produzidas convencionalmente com novas caracter�sticas, porque � mais evidente quais s�o as caracter�sticas novas que est�o na planta modificada. Por outro lado, a tecnologia GM pode introduzir genes de diversos organismos, alguns dos quais t�m pouca hist�ria na cadeia aliment�cia. 5.4
As decis�es referentes � seguran�a devem ser baseadas na natureza do
produto, ao inv�s do m�todo com que foi modificado.
� importante lembrar que muitas plantas que utilizamos para alimenta��o
cont�m toxinas e alerg�nos naturais.
A toxicidade ou alergenicidade potenciais para humanos devem ser sempre
levadas em conta para quaisquer
novas prote�nas produzidas em plantas com potencial para tornarem-se alimento
ou ra��o. Os riscos para a sa�de
advindos dos alimentos, e como reduzi-los, s�o uma quest�o importante para
todos os pa�ses, bem aparte das preocupa��es com a tecnologia GM.
As informa��es referentes
a alerg�nos potenciais e outras
toxinas naturais das plantas devem ser colocadas � disposi��o dos
pesquisadores, da ind�stria, dos legisladores e do p�blico em geral. 5.5 Desde que surgiu a tecnologia GM, os pesquisadores t�m usado os genes de resist�ncia a antibi�ticos como marcadores seletivos as para o processo de modifica��o gen�tica. A preocupa��o que foi levantada � que o grande uso de tais genes em plantas poderia aumentar a resist�ncia a antibi�ticos nas doen�as dos homens. Kanamycina, um dos mais utilizados marcadores de resist�ncia para transforma��es em plantas ainda � utilizado para tratamento de infe��es em pessoas, nos seguintes casos: infe��es em ossos, trato respirat�rio, pele, tecidos moles e infe��es abdominais, infe��es complicadas do trato urin�rio, endocardites, septicemia, e infe��es causadas por enterococus. Os cientistas hoje em dia t�m
meios para remover estes genes marcadores antes
que uma planta que serve para alimenta��o seja desenvolvida para uso comercial
(Zubko et al, 2000).
As empresas que desenvolvem estes produtos devem continuar a agir
rapidamente para remover todos esses marcadores de plantas transg�nicas e
utilizar marcadores alternativos para a sele��o de novas variedades.
N�o h� evid�ncias definitivas que estes genes, que causam resist�ncia
a antibi�ticos, possam fazer mal aos seres humanos, por�m, devido �s preocupa��es
do p�blico, todos os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento de plantas
transg�nicas devem se preocupar com a elimina��o desses marcadores. 5.6 Por fim, nenhuma evid�ncia para cientistas ou institui��es reguladoras influenciar� a opini�o p�blica a n�o ser que haja confian�a nas institui��es e nos mecanismos que regulam tais produtos. 5.7 Recomendamos que: (i) os sistemas reguladores de sa�de p�blica devem ser institu�dos em todos os pa�ses para identificar e monitorar quaisquer efeitos potencialmente adversos na sa�de humana decorrentes de plantas transg�nicas, ou de quaisquer novas variedades de plantas. � importante que tais sistemas permane�am amplamente flex�veis para incorporar os r�pidos avan�os do conhecimento cient�fico. A possibilidade de efeitos adversos de longo prazo deve ser lembrada quando tais sistemas s�o implementados. Isto requer esfor�os coordenados entre as na��es no interc�mbio do conhecimento, e na padroniza��o da determina��o de alguns tipos de riscos, especificamente aos relacionados � sa�de humana. (ii) A informa��o deve estar dispon�vel ao p�blico com refer�ncia aos seus suprimentos de alimentos, como eles s�o regulamentados e sua seguran�a garantida. |
6. PLANTAS TRANSG�NICAS E O MEIO AMBIENTE 6.1
A agricultura moderna � intrinsecamente destrutiva do meio ambiente.
� particularmente destrutiva da diversidade biol�gica, especialmente
quando praticada com recursos ineficientes , ou quando se aplicam tecnologias
que n�o s�o adaptadas �s caracter�sticas do meio ambiente (solos, inclina��es,
regi�es clim�ticas) de uma �rea em particular.
Isto � verdade seja para a agricultura em pequena ou larga escala
A ampla aplica��o de tecnologias convencionais, tais como pesticidas,
fertilizantes e ara��o, t�m resultado em severos danos ao meio ambiente em
muitas partes do mundo. Portanto,
os riscos ao meio ambiente das novas tecnologias GM t�m que ser considerados
� luz dos riscos decorrentes do uso das
tecnologias convencionais ou de
outras pr�ticas e tecnologias normalmente
usadas na agricultura. 6.2 Algumas pr�ticas utilizadas na agricultura em partes do mundo em desenvolvimento mant�m a diversidade biol�gica. Isto � conseguido cultivando-se simultaneamente diversas variedades de uma planta e misturando-as com outras planta��es secund�rias, mantendo desta forma uma comunidade altamente diversificada de plantas (Toledo et al 1995; Nations & Nigh 1980; Whitmore & Turner 1992). 6.3 A maioria das preocupa��es com o meio ambiente e a tecnologia GM nas plantas tem derivado da possibilidade de transfer�ncia de genes para parentes pr�ximos da planta transg�nica, de poss�veis efeitos indesej�veis de genes ex�ticos (i.e. os que visam resist�ncia aos insetos ou toler�ncia a herbicidas) e dos poss�veis efeitos sobre organismos n�o visados. 6.4 Como � feito com o desenvolvimento de qualquer nova tecnologia um enfoque cuidadoso � necess�rio antes do lan�amento de um produto comercial. Deve ser demonstrado que o impacto potencial de uma planta transg�nica foi analisado com cuidado e, se este n�o � neutro nem in�cuo , � prefer�vel ao impacto das tecnologias convencionais que dever� substituir. (Campbell et al 1997; May 1999; Toledo et al 1995). 6.5
Dado o uso limitado de plantas transg�nicas no mundo e �s condi��es
relativamente restritas de sua situa��o geogr�fica e as condi��es ecol�gicas
de sua libera��o, informa��es concretas sobre seus efeitos no meio ambiente
e na diversidade biol�gica ainda s�o esparsas.
Consequentemente n�o
h� um consenso quanto � seriedade, ou mesmo � exist�ncia de danos potenciais
ao meio ambiente causados pela tecnologia
GM. H� necessidade, portanto, de
estudos detalhados sobre os riscos de
conseq��ncias poss�veis logo no in�cio do desenvolvimento de todas as
plantas transg�nicas, assim como de um sistema de monitora��o para avaliar
estes riscos em testes de campo bem como na subsequente
libera��o das plantas. 6.6 A determina��o de riscos necessita de informa��es b�sicas , inclusive a biologia das esp�cies, sua ecologia e a identifica��o de esp�cies aparentadas, as novas caracter�sticas resultantes da tecnologia GM, e dados relevantes sobre a ecologia dos locais onde a planta transg�nica dever� ser liberada. Esta informa��o pode ser muito dif�cil de ser obtida em ambientes diversos. Centros de origem ou diversidade de plantas cultivadas devem receber considera��o cuidadosa, porque haver� muitas plantas aparentadas selvagens para as quais as novas caracter�sticas poderiam ser transferidas (Ellstrand et al., 1999, Mikkelsen et al 1996; Scheffler 1993; Van Raamsdonk & Schouten 1997). Para ambientes especiais, as plantas transg�nicas podem ser desenvolvidas utilizando-se tecnologias que minimizem as possibilidades de que o gene flua via p�len e seus efeitos nos parentes silvestres, atrav�s do uso de m�todos relacionados a machos est�reis ou heran�as maternas atrav�s do uso de transforma��o de cloroplastos (Daniell 1999; Daniell et al 1998; Scott & Wilkinson 1999). 6.7
Estudos de transfer�ncia do gene de plantas convencionais e transg�nicas
para aparentadas silvestres e outras plantas no ecossistema t�m sido
concentrados , at� a presente data, em esp�cies de import�ncia econ�mica,
tais como trigo, colza para �leo e cevada.
Virtualmente n�o h� dados, especialmente para esp�cies como o milho, o
que imp�e a necessidade de cuidados e continuo monitoramento de quaisquer
efeitos poss�veis de novas plantas transg�nicas no campo (Hokanson et
al 1997; Daniell et al 1998).
H� tamb�m a necessidade continuada de pesquisa sobre a taxa de transfer�ncia
de genes de culturas tradicionais para esp�cies nativas (Ellstrand et al, 1999). 6.8
Quando � feito o monitoramento em planta��es de pequena escala de
plantas transg�nicas, as seguintes quest�es devem ser levadas em
considera��o, al�m de quaisquer preocupa��es ligadas ao meio ambiente
local: (a)
A exist�ncia de uma planta transg�nica com resist�ncia para uma praga
ou doen�a espec�fica exacerba o surgimento de novas pragas ou doen�as
resistentes, e � esse problema pior do que a alternativa tradicional ? (Riddick
& Barbosa 1998; Hillbeck et al
1998; Birch et al 1999). (b) Se determinados tra�os (e.g. toler�ncia ao sal, resist�ncia a doen�as, etc.) s�o transferidos �s variedades silvestres, existe uma expans�o no nicho dessas esp�cies que poderia resultar na supress�o da diversidade biol�gica nas �reas circundantes ? (c) Se houver a ado��o de plantas que toleram bem o stress, haveria a possibilidade de que esse fato traga um aumento consider�vel do uso da terra onde anteriormente a agricultura n�o podia ser praticada, destruindo valiosos ecossistemas naturais ? 6.9
As avalia��es de riscos
dever�o ser padronizadas para plantas novas em determinado meio ambiente.
A maioria das na��es j� possui procedimentos para a aprova��o e
libera��o de novas variedades de plantas.
Apesar do fato de que estas avalia��es
s�o baseadas principalmente no desempenho agron�mico da nova variedade
comparada com as variedades existentes, esse processo de aprova��o poderia
servir como o in�cio ou modelo para um procedimento mais formal de determina��o
de risco para investigar impactos potenciais
no meio ambiente das novas variedades, inclusive aquelas com transgenes . 6.10
Historicamente, tanto a pobreza quanto
as modifica��es estruturais em �reas rurais t�m resultado em
deteriora��o grave do meio
ambiente. A ado��o da moderna
biotecnologia n�o deve acelerar essa deteriora��o. Ao contr�rio, deve ser utilizada de modo a reduzir a pobreza
e seus efeitos delet�rios no meio ambiente. 6.11 Recomendamos que: (i) esfor�os coordenados sejam tomados para investigar os efeitos potenciais sobre o meio ambiente, sejam eles positivos ou negativos, de tecnologias de plantas transg�nicas em suas aplica��es espec�ficas; (ii) todas as conseq��ncias sobre o meio ambiente devem ser determinadas tomando-se por base as pr�ticas da agricultura convencional atualmente em uso nos lugares onde as plantas transg�nicas foram desenvolvidas ou plantadas; e (iii) e deva ser promovida a conserva��o de bancos gen�ticos in situ e ex situ para a agricultura para que seja garantida a disponibilidade geral de variedades convencionais e transg�nicas, como germoplasma para futuros cruzamentos. |
7. FUNDOS PARA PESQUISA SOBRE PLANTAS TRANSG�NICAS � O BALAN�O ENTRE O SETOR P�BLICO E O SETOR PRIVADO 7.1
O setor p�blico e as funda��es sem car�ter lucrativo
forneceram no per�odo p�s-guerra recursos
para a pesquisa nacional e internacional, , dando
origem a safras de
rendimento duplicado ou triplicado em grandes regi�es da �sia e da Am�rica Latina, juntamente
com a cria��o de novos empregos e melhoria da nutri��o no mundo em
desenvolvimento. O trigo an�o e o
arroz e outras variedades de alto rendimento, que foram o cerne
da �Revolu��o Verde� satisfazendo
as necessidades de milh�es de agricultores
pobres e dos consumidores. 7.2
O balan�o dos recursos aplicados nesse tipo de pesquisa se deslocou
significativamente durante a �ltima d�cada do
setor p�blico para o setor
privado , com a redu��o da capacidade de pesquisa agr�cola n�o
comercial, que precisa ser
revertida. Ainda existe, todavia, substancial capacidade de pesquisa agr�cola p�blica
nos Estados Unidos, Austr�lia, Europa, China, �ndia, Brasil e no Grupo
Consultivo Internacional para Pesquisa Agr�cola (CGIAR)).
Essa institui��o compreende 16 centros internacionais, dedicados a
pesquisas com trigo e milho (M�xico), arroz (Filipinas), batatas (Peru) e pain�o
e sorgo (�ndia). O apoio financeiro para o CGIAR, entretanto, est� declinando
em termos reais. Enquanto a
pesquisa fundamental continua sendo realizada no setor p�blico, a aplica��o
estrat�gica, em acentuado contraste � �Revolu��o Verde�, est�
acontecendo em grande parte no setor privado, onde grande parte da propriedade
intelectual � controlada. 7.3
Nestas circunst�ncias, as prioridades da pesquisa s�o determinadas
pelas for�as do mercado. As companhias produzem produtos cujos custos
podem ser recuperados no mercado.
Existem, tamb�m, bens que beneficiam a sociedade como um todo, ao inv�s
dos indiv�duos, e cujos custos n�o podem ser recuperados no mercado (os
chamados bens p�blicos). Financiamento
do setor p�blico � necess�rio para
esse bom trabalho. Exemplos
cl�ssicos de bens p�blicos s�o
plantas melhoradas,que podem ser propagadas pelos agricultores
com pouca degrada��o, por
autopoliniza��o (e.g. trigo e
arroz) ou por multiplica��o vegetativa (e.g. batatas).
Se estas pesquisas de melhoramento de plantas
fossem deixadas para o setor privado, seus resultados seriam
sistematicamente insuficientes . Essa
pesquisa de melhoramento �, portanto, t�pica de um bem p�blico. 7.4
. A principal raz�o pela qual os doadores
e as funda��es p�blicas e
sem fins lucrativos apoiam � pesquisa internacional na agricultura � assegurar
que a pesquisa p�blica de relev�ncia seja dirigida aos pequenos agricultores ,
e aos meio ambientes complexos do mundo tropical e subtropical .
Se essa pesquisa fosse totalmente privada, mesmo num mercado que funcione
perfeitamente, as demandas dos consumidores
ricos por inova��es de seu interesse prejudicariam os consumidores pobres e os pequenos
agricultores 7.5
Tendo em vista os recursos limitados at� agora, dispon�veis para a
pesquisa agr�cola, os setores n�o comerciais (funda��es p�blicas e
entidades sem fins lucrativos obtiveram
resultados melhores do que poderiam ser esperados (e.g. arroz enriquecido com
beta-caroteno e arroz resistente ao v�rus mosqueado amarelo). 7.6 Recomendamos que: (i) os governos deveriam reconhecer plenamente que haver� sempre pesquisa de produtos e interesse p�blico que requer investimento p�blico, mesmo numa economia de mercado � � imperativo que o apoio de fundos p�blicos nesta �rea seja mantida, pelo menos ao mesmo n�vel, seja no CGIAR e nas Institui��es Nacionais de Pesquisa; (ii) os governos, as organiza��es internacionais e as ag�ncias de ajuda devem reconhecer que a pesquisa em genomas de plantas � um objeto leg�timo e importante para o dinheiro p�blico, e que os resultados de tais pesquisas devem ser colocados em dom�nio p�blico; (iii) formas de colabora��o p�blico-privadas inovadoras e vigorosas s�o urgentemente necess�rias se os benef�cios das tecnologias GM devem ser levadas a todos os povos do mundo; (iv) incentivos s�o necess�rios para encorajar as empresas de pesquisa privadas para que compartilhem mais com o setor p�blico sua capacidade para inova��o; e (v) deve ser tomado cuidado para que a pesquisa n�o seja inibida por regimes que protegem em demasia a propriedade intelectual. |
8.
DESENVOLVIMENTO DE compet�ncias
8.1
O desenvolvimento de s�lida compet�ncia
nas ci�ncias das plantas � uma prioridade absoluta para todos os
programas nacionais de pesquisa. Isto
� necess�rio porque somente nas planta��es locais � poss�vel estudar-se o
meio ambiente regional e somente iniciativas locais podem apreciar quais s�o as
prefer�ncias culturais. � bem
prov�vel que os genes e as fun��es dos genes, enquanto nosso conhecimento
aumenta, possam ser transferidos entre planta��es e entre meio ambientes da
agricultura. Entretanto, para que
estes genes possam ser incorporados em variedades adaptadas, testadas, seguras e
efetivas, uma compet�ncia local
sustent�vel ser� necess�ria. Isto
� igualmente verdadeiro quando os genes s�o transferidos por tecnologia GM ou
por cruzamentos convencionais. 8.2 Os Centros Internacionais de Pesquisa (e.g. aqueles com o apoio do CGIAR) e os Centros Nacionais de Pesquisa (NRC) devem associar-se �s institui��es avan�adas de pesquisa para aumentar seus esfor�os e estender as novas tecnologias GM para planta��es, tais como: bananas, tanchagem, feij�o, sorgo, trigo, milho, mandioca e batatas, que s�o fontes importantes de alimentos para muitos pa�ses. Estes centros devem tamb�m tomar a dianteira para desenvolver alian�as com institui��es avan�adas e estrat�gicas do setor p�blico e privado, de forma a assegurar a transfer�ncia de tecnologias apropriadas. Al�m do mais, as novas formas de tecnologia da comunica��o devem ser vigorosamente apoiadas para facilitar o livre interc�mbio do conhecimento e as melhores pr�ticas de pesquisa entre as comunidades agr�colas do mundo e seus agricultores . 8.3 Se a agricultura do mundo, e dos pa�ses em desenvolvimento em particular, deve ser beneficiada pelas in�meras vantagens em potencial da tecnologia GM, ser� importante promover a capacita��o no gerenciamento de risco. Para ser efetivo, os seguintes objetivos devem ser inclu�dos: (a) Desenvolver suficientes recursos cient�ficos e humanos em cada pa�s, para permitir-lhe a avalia��o dos benef�cios e dos riscos da tecnologia GM; (b) Fortalecer a infra-estrutura global e local; (c)
Monitorar e avaliar em curto, m�dio e longo prazos os efeitos das
plantas transg�nicas e compartilhar dados entre todos os pa�ses envolvidos. (d) Desenvolver t�cnicas simples para distinguir r�pida e precisamente plantas transg�nicas e n�o-transg�nicas, quando necess�rio. 8.4 Recomendamos que: (i) os governos nacionais assegurem que capacita��o end�gena seja assegurada para facilitar a implementa��o de normas e/ou regulamentos de bioseguran�a; (ii) o desenvolvimento seguro, a transfer�ncia e a aplica��o de biotecnologia requer que as na��es desenvolvam e/ou fortale�am pol�ticas, estruturas , sistemas de informa��o, e treinamento em biotecnologia (inclusive avalia��o de risco, gerenciamento de risco e procedimentos de bioseguran�a); (iii) as na��es envolvidas no desenvolvimento, uso, libera��o ou produ��o de plantas transg�nicas devem ter os meios de avaliar e gerenciar os riscos potenciais l e os benef�cios; (iv) conforme determinado no recente Protocolo de Cartagena sobre Bioseguran�a das Na��es Unidas, uma institui��o internacional independente dever� manter e disseminar uma base de dados que inclua todas as novas variedades liberadas e seus desempenhos nos diferentes meio ambientes. |
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