Organismos Geneticamente Modificados - Transgênicos
DENÚNCIAS DA CPI DO FINOR JÁ RESULTARAM EM PUNIÇÃO
Fertilidade e Biodinâmica no Plantio Direto -ANUNCIO DE CURSO
Quebra da safra pressiona preços do milho e do trigo
UE regulamenta criação de animais ecológica
DENÚNCIAS DA CPI DO FINOR JÁ RESULTARAM EM PUNIÇÃO
O presidente da CPI do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor), deputado José Thomaz Nono (PSDB-AL), informou aos parlamentares na reunião de hoje que a denúncia revelada ontem pela CPI já resultou no afastamento da chefe de Cadastro da Sudene em Recife, Patrícia Bezerra Mourant. A funcionária é acusada de cobrar propina de até R$ 40 mil para aprovar projetos empresariais beneficiados com recursos do Finor. A audiência pública marcada para hoje, com os depoimentos de José Roberto Carmargo, diretor-presidente da Xilolite S.A. e Luciano de Castro Visnevski, diretor-presidente da Fábrica de Papéis da Bahia S.A. (Satelba) foram adiadas para os dias 13 E 14 de setembro, respectivamente. As empresas são acusadas de apresentar notas fiscais frias e superfaturadas para justificar o uso de recursos do Finor. O presidente da CPI e o relator, Múcio Sá (PMDB-RN), passaram a condução dos trabalhos para o primeiro vice-presidente, José Pimentel (PT-CE), porque vão participar da solenidade de edição de Medida Provisória no Palácio do Planalto, que vai alterar as regras de funcionamento do Finor. Por Alexandre Pôrto/ Eduardo Piovesan/ RCA Agência Câmara Tel. (61) 318-8473/318-7423 Fax. (61) 318.2390 [email protected]
Agência Câmara Brasília, quarta-feira, 23 de agosto de 2000 - 15h40
Fertilidade e Biodinâmica no Plantio Direto -ANUNCIO DE CURSO
De: [email protected] (Pedro Luiz de Freitas)
A APDC (Associação de Plantio Direto no Cerrado) anuncia o CURSO
AVANÇADO EM
"Fertilidade e Biodinâmica no Sistema Plantio Direto"
realizado em parceria com o Instituto de Ciências Agrárias da UFU.
Data: 20 a 22/09/00
Local: Universidade Federal de Uberlândia Campus Umuarama, MG
Programação:
Dia 20/09/00 quarta-feira
8 horas - Amostragem e análise de solo (Ibanor
Anghinoni UFRGS Porto Alegre, RS)
10:15 horas - Análise foliar para as principais culturas
anuais e perenes (Wilson Mozena Leandro UFG Goiânia, GO)
14 horas - DRIS e PASS na recomendação de adubação às
culturas (Paulo Wadt Meta Agroflorestal Mococa, SP)
16:15 horas - Principais aspectos da fertilidade do
solo sob plantio direto em solos do Cerrado (Djalma Martinhão Gomes de
Souza Embrapa Cerrados, DF)
Dia 21/09/00 - quinta-feira -
8 horas - Influência da matéria orgânica na
fertilidade do solo (João Carlos de Moraes Sá UEPG
Ponta Grossa, PR)
10:15 horas - Importância da atividade biológica (Arnaldo
Colozzi IAPAR Londrina, PR)
14 horas - A interface do sistema plantio direto com a
agricultura orgânica (Roberto Guimarães EMATER
Brasília, DF)
16:15 horas - Adubação nitrogenada (Waldo Lara Cabezas
UFU Uberlândia, MG)
Dia 22/09/00 sexta-feira -
8 horas - Micronutrientes (Alfredo S. Lopes UFLA
Lavras, MG)
10:15 horas - Influência das culturas de cobertura na
fertilidade do solo (Sílvio Marcos Ferreira Plantar &
Colher Rio Verde, GO)
14 horas - Debate, Avaliação e entrega de certificados
Inscrições:
Até dia 15/09/00
Após dia 15/09/00
Profissionais R$
150,00
R$ 170,00
Estudantes
R$
75,00
R$ 85,00
* Para filiados em dia com a APDC:
desconto de 10% no valor da categoria correspondente
Demais informações:
Prof. Waldo Lara ( UFU,
MG) - Fone: (34) 212-5566/ 218-2225
E-mail: [email protected]
Eng. Agr. Ronaldo
Trecenti (Coordenador de Treinamentos)
Secretaria Executiva da APDC
SCLRN 712 Bloco “C” Loja “18” Asa Norte
70.760-533 Brasília - DF
Fones: 61-273-2154 ou 272-3191 Fax: 61-274-7245
E-mail: [email protected]
mensagem enviada por [email protected] aos membros da lista
"amigos da terra", interessados na sustentabilidade da
agricultura brasileira.Para ter seu nome retirado da lista, envie
mensagem para [email protected].
Quebra da safra pressiona preços do milho e do trigo
Analistas prevêem aumentos de até 20% e
problemas de abastecimento
ANDRÉ LACERDA
BRASÍLIA - A quebra de safra de milho e trigo anunciada ontem pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) terá reflexos nos preços
pagos pelos consumidores brasileiros. As perspectivas até o fim
do ano são de valores até 20% mais altos para o milho e 10% maiores no
caso do trigo. A escassez de grãos fará o país importar mais,
reduzindo o saldo da balança comercial.
Na avaliação de analistas de mercado, o caso do milho é o mais
preocupante. Os preços já estão acima da média para este período do
ano. Os valores praticados nas principais áreas produtoras, como
Paraná e São Paulo, atingiram níveis que normalmente só são
alcançados em outubro. "A alta antecipada é um sintoma claro de
problemas de abastecimento que deverão ser observados nos próximos
três a quatro meses", diz Paulo Molinari, analista da Safras &
Mercados, do Paraná.
Importação prevista - Para suprir a falta de grãos, o Brasil poderá
ter que importar três milhões de toneladas de milho este ano. Para que
isto não aconteça, os produtores teriam que antecipar a próxima safra
de verão para janeiro. Tradicionalmente a colheita começa em
fevereiro. Caso o país seja obrigado a suprir o mercado com milho
importado, as aquisições deverão ser tão grandes quanto foram em
1986 - recorde histórico no setor.
A Conab admite um déficit de 1,4 milhão de toneladas. "Se
abrirmos a importação, conseguiremos segurar os preços", avalia
o presidente do órgão, Antonio Carlos da Silveira Pinheiro. Mas há
pelo menos uma barreira no caminho: as restrições judiciais ao milho
transgênico. "Não há como fugir da importação. Quanto mais
tarde, maior o reflexo no mercado
interno", completa Molinari.
O governo federal luta nos tribunais para liberar a compra de milho
geneticamente modificado, mas esbarra na concessão de liminares
contrárias pela Justiça. O milho não-transgênico está sendo vendido
com prêmio de até 20% por causa da certificação exigida. Como
conseqüência, a escassez no mercado brasileiro e as dificuldades de
abastecimento usando o produto
importado já chegaram aos preços internos.
O governo admite que suas margens de intervenção no mercado são
reduzidas. Os estoques de milho no Rio de Janeiro, Minas Gerais e
Espírito Santo estão praticamente zerados. O total armazenado é
estimado hoje em 156 mil toneladas - 15% do total divulgado pela Conab
há um mês. "Só podemos incentivar a substituição de milho e
não dificultar a importação", disse
Pinheiro. A substituição, contudo, também é limitada, porque a safra
de sorgo, usada para esta finalidade, também será 18,6% menor.
Trigo - Os preços do trigo sofrerão reflexos menores com a quebra. A
razão, neste caso, é que o país tradicionalmente sempre foi grande
importador do produto. O único problema é que, com a falta do produto
nacional, os fornecedores internacionais, principalmente os argentinos,
tendem a puxar os valores. A quebra estimada pela Conab é de 36,5%.
Nesta época do ano, o mercado brasileiro é abastecido pelo trigo
paranaense, cuja safra será 73,5% menor do que a do último ano
agrícola.
As cotações nos principais mercados estão em média 10% maiores. A
tonelada está sendo vendida a R$ 250. A tendência é de recuo em
outubro, quando começa a ser colhido o trigo plantado no Rio Grande do
Sul - cuja produção, ao contrário da paranaense, foi beneficiada pelo
queda de temperatura em julho. Ainda assim, a perspectiva é de que os
preços até o
fim do ano fiquem mais altos do que em 1999. Os recentes reajustes combinados
pelos moinhos do Paraná foram considerados "pura
especulação" pelo secretário de Planejamento Estratégico da
Conab, Túlio Arvelo Duran.
Leia mais:
Brasil vai colher menos grãos: http://www.jb.com.br/09930421.html
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