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O número de produtores catarinenses que se dedicam ao cultivo de orgânicos aumentou 12,9% entre 2017 e 2018


Santa Catarina é o 4º maior produtor nacional de alimentos agroecológicos. São 1.275 Unidades de Produção Orgânica, as chamadas UPOs. Há ainda outras 700 propriedades em processo de certificação. Os estados que lideram o ranking de orgânicos são Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os dados são da CEPORG – Comissão da Produção Orgânica de Santa Catarina, sendo que o levantamento foi realizado em parceria com a Superintendência Federal da Agricultura em Santa Catarina (SFA/SC).

 

O número de produtores catarinenses que se dedicam ao cultivo de orgânicos aumentou 12,9% entre 2017 e 2018. O município de Santa Rosa de Lima, na região Sul, é o principal produtor do Estado. Os alimentos mais cultivados no sistema orgânico são frutas, seguidas de raízes, hortaliças e grãos.

 

Amilton Voges é agricultor no município de Santo Amaro da Imperatriz. Ele conta porque decidiu migrar para produção orgânica. “No ano de 1991 eu fui intoxicado por agrotóxicos e fui parar no hospital por causa do veneno. Ali começamos a buscar alternativas e nos capacitamos. Hoje, fornecemos alimentos para as escolas, sendo um orgulho saber que oferecemos um alimento limpo e saudável às crianças”, explica Amilton.

 

O extensionista rural da Epagri, Gerson Luiz Gessner, atua na Grande Florianópolis e atende muitos produtores de hortaliças. Segundo ele, “o principal desafio hoje é ideológico. A tecnologia existe tanto para a agricultura convencional quanto para a orgânica, possibilitando sim cultivar hortaliças agroecológicas com qualidade superior às convencionais”.

 

Um dos principais objetivos do setor é estabelecer preços mais competitivos com os alimentos convencionais. E para o consumidor, há alternativas para equilibrar o orçamento. Alimentos orgânicos não precisam ser caros, como muita gente pensa. Nas feiras orgânicas o preço, geralmente, é menor que nos supermercados. No meio termo, ficam as lojas especializadas e “sacolões”. O fato é que cada vez mais o consumidor tem opções para adquirir esses produtos com preço justo.

Pesquisas inéditas com orgânicos

 

A Epagri/Cepa e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, estão fazendo um levantamento pioneiro dos preços dos orgânicos em Santa Catarina. Uma pesquisa inédita também no Brasil. Com o acúmulo de dados coletados, será possível indicar preços médios dos alimentos. De acordo com o analista de socioeconomia e planejamento agrícola da Epagri/Cepa, João Rogério Alves, “não existe hoje preço referencial de orgânicos, sendo que o mercado mesmo acaba regulando-se. Nossa ideia é estruturar um sistema de preços de produtos orgânicos para oferecer à sociedade uma maior transparência nas negociações”.

Outra novidade em Santa Catarina é a nova política estadual de incentivo às feiras orgânicas. A nova lei, sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva, prevê mais organização da cadeia produtiva, simplificação de licenças concedidas aos feirantes, projetos voltados à organização de feiras e a possibilidade de convênios entre Poder Público e iniciativa privada.

 

As ações e projetos de fomento à agroecologia são coordenadas pela CEPORG – Comissão da Produção Orgânica de Santa Catarina. Um colegiado formado por diferentes segmentos da sociedade. O Estado conta também com o inovador Programa Alimento Sem Risco, executado pela Cidasc e Ministério da Agricultura. De forma pioneira, além das lavouras convencionais, nos últimos 4 anos foram fiscalizadas também milhares de propriedades orgânicas em várias regiões do Estado, constatando uma conformidade de 95%.

 

Santa Catarina é o 4º maior produtor nacional de alimentos agroecológicos. São 1.275 Unidades de Produção Orgânica, as chamadas UPOs. Há ainda outras 700 propriedades em processo de certificação. Os estados que lideram o ranking de orgânicos são Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os dados são da CEPORG – Comissão da Produção Orgânica de Santa Catarina, sendo que o levantamento foi realizado em parceria com a Superintendência Federal da Agricultura em Santa Catarina (SFA/SC).

 

O número de produtores catarinenses que se dedicam ao cultivo de orgânicos aumentou 12,9% entre 2017 e 2018. O município de Santa Rosa de Lima, na região Sul, é o principal produtor do Estado. Os alimentos mais cultivados no sistema orgânico são frutas, seguidas de raízes, hortaliças e grãos.

 

Amilton Voges é agricultor no município de Santo Amaro da Imperatriz. Ele conta porque decidiu migrar para produção orgânica. “No ano de 1991 eu fui intoxicado por agrotóxicos e fui parar no hospital por causa do veneno. Ali começamos a buscar alternativas e nos capacitamos. Hoje, fornecemos alimentos para as escolas, sendo um orgulho saber que oferecemos um alimento limpo e saudável às crianças”, explica Amilton.

 

O extensionista rural da Epagri, Gerson Luiz Gessner, atua na Grande Florianópolis e atende muitos produtores de hortaliças. Segundo ele, “o principal desafio hoje é ideológico. A tecnologia existe tanto para a agricultura convencional quanto para a orgânica, possibilitando sim cultivar hortaliças agroecológicas com qualidade superior às convencionais”.

Um dos principais objetivos do setor é estabelecer preços mais competitivos com os alimentos convencionais. E para o consumidor, há alternativas para equilibrar o orçamento. Alimentos orgânicos não precisam ser caros, como muita gente pensa. Nas feiras orgânicas o preço, geralmente, é menor que nos supermercados. No meio termo, ficam as lojas especializadas e “sacolões”. O fato é que cada vez mais o consumidor tem opções para adquirir esses produtos com preço justo.

Pesquisas inéditas com orgânicos

 

A Epagri/Cepa e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Santa Catarina, estão fazendo um levantamento pioneiro dos preços dos orgânicos em Santa Catarina. Uma pesquisa inédita também no Brasil. Com o acúmulo de dados coletados, será possível indicar preços médios dos alimentos. De acordo com o analista de socioeconomia e planejamento agrícola da Epagri/Cepa, João Rogério Alves, “não existe hoje preço referencial de orgânicos, sendo que o mercado mesmo acaba regulando-se. Nossa ideia é estruturar um sistema de preços de produtos orgânicos para oferecer à sociedade uma maior transparência nas negociações”.

Outra novidade em Santa Catarina é a nova política estadual de incentivo às feiras orgânicas. A nova lei, sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva, prevê mais organização da cadeia produtiva, simplificação de licenças concedidas aos feirantes, projetos voltados à organização de feiras e a possibilidade de convênios entre Poder Público e iniciativa privada.

 

As ações e projetos de fomento à agroecologia são coordenadas pela CEPORG – Comissão da Produção Orgânica de Santa Catarina. Um colegiado formado por diferentes segmentos da sociedade. O Estado conta também com o inovador Programa Alimento Sem Risco, executado pela Cidasc e Ministério da Agricultura. De forma pioneira, além das lavouras convencionais, nos últimos 4 anos foram fiscalizadas também milhares de propriedades orgânicas em várias regiões do Estado, constatando uma conformidade de 95%.

 

Fonte:Epagri em 29-10-2019

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