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Algodão Ecológico desperta Interesse de Produtores

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Agricultores que estão cultivando algodão agroecológico, sem uso de fertilizantes e agrotóxicos para o combate de pragas, não têm do que reclamar. O preço da arroba do produto está a R$ 22,50 e a procura é maior do que a oferta. Desde o plantio das sementes, os produtores já estão com suas safras vendidas. Garante Ribamar Silva, 37, um dos que optaram por cultivar a cultura ecologicamente correta.

O algodão está propiciando boas perspectivas para a agricultura familiar quixadaense. A prática está sendo vivida por pequenos produtores das comunidades de Iracema, Lagoa da Jurema, Riacho do Meio e Olho D´agua. Alguns agricultores comparam a situação atual aos tempos em que o algodão era o “ouro branco” da região. Eles contam com apoio do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixadá e assessoria técnica da Organização Não Governamental Esplar.

O processo também é denominado consórcio agroecológico, pois o solo é conservado e utilizado para o cultivo de outras culturas, sem utilização de qualquer tipo de pesticida agrícola. O único produto utilizado para conter as pragas, é a urina de vaca que é misturado com um pouco de água e borrifado nas ramagens dos algodoeiros. As plantas são fortificadas com a urina e o parasita é eliminando naturalmente.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Quixadá, Eronilton Buriti, lamenta que os lavradores mais experientes desconfiem do novo modelo de cultivo na região e não aderiram à cultura.

Fonte: Diário do Nordeste em 09-11-2005

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