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Técnicos da Extensão Rural são capacitados em agroecologia

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A Emater-RO em parceria com a Embrapa realiza, de 09 a 13 deste mês, a segunda etapa do curso Agroecologia e Agricultura Orgânica com enfoque na pecuária no município de Ouro Preto D´Oeste. Participam, 29 técnicos entre veterinários, agrônomos, zootecnista e técnicos em agropecuária, que irão assistir a parte teórica e uma visita ao Campo Experimental da Embrapa de Presidente Médici.

Na parte prática os alunos poderão ver o rebanho de búfalos e os experimentos de cana-de-açúcar e de capim elefante. Estão programados para a parte teórica temas como a definição, princípios e benefícios, a conversão agroecológica, as pesquisas, as tecnologias para a produção orgânica de leite no Estado e a homeopatia em sistema de produção. Estas capacitações estão inseridas no projeto da Emater através da Secretaria de Agricultura Familiar que esta sendo financiado pelo Pronaf Capacitação do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Para a coordenadora do curso e veterinária da Emater, Gilvania Carvalho, com estas capacitações pretende-se inserir a extensão rural dentro da perspectiva da agroecologia, para que todos tenham conhecimento para atender a grande demanda, que decorrer, também da própria localização geográfica do Estado, por fazer parte da região amazônica que preconiza este tipo de demanda. Gilvania ressalva, que a agroecologia não é uma proposta da Emater, mas sim de apontar novos caminhos para que os pequenos produtores.

Dentro desta perspectiva, com relação à parte animal a pesquisa ainda está em andamento preconiza-se à parte da agricultura, a coordenadora enfatiza que toda a tecnologia repassada pela extensão deve ter o aval da pesquisa agropecuária. A pesquisa ainda está sendo realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em Rondônia, no Campo Experimental de Presidente Médice, onde estão sendo montadas instalações para formarem a fazenda agroecológica, modelo desenvolvido pela Embrapa Rondônia, diz o pesquisador e instrutor do curso, João Paulo Soares, que aprovou o projeto no Programa Fome Zero do Ministério do Desenvolvimento Social. Segundo ele, as tecnologias desenvolvidas para os agricultores familiares devem ter um custo reduzido, ser acessível e baseadas em recursos locais, diminuindo o uso de insumos externos. Além disso, devem otimizar a produção total da propriedade e, principalmente, ser um produto gerado de um processo participativo.

Fonte: Embrapa Rondônia em 09/05/05

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