Associação
Pernambucana de Engenheiros Florestais - APEEF
FLORESTAS PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL
Minas Gerais está vivendo intensa retomada no plantio de florestas para a produção de carvão vegetal, motivada pela falta de madeira e, sobretudo pela saída da China do mercado internacional de ferro-gusa. Em decorrência, elevaram-se as exportações brasileiras do produto. A produção mineira de ferro-gusa em 2003 foi de 5 milhões de toneladas; está em crescimento e, do total, a metade segue ao exterior. Mais da metade do aço que sai das siderúrgicas mineiras é produzida a partir do carvão mineral, que poderia ser substituído, com grande vantagem técnica pelo carvão vegetal, embora uma mudança em alto forno seja operação demorada. Em 1996, seduzidas pela paridade entre o real e o dólar várias siderúrgicas converteram seus fornos para carvão mineral e, agora, com o carvão mineral cotado a valores superiores ao vegetal (US$ 450 t/carvão mineral e US$ 140 t/ carvão vegetal), o que era vantagem tornou-se um problema e as empresas examinam até a possibilidade de importar madeiras. Segundo a Associação Mineira de Silvicultura deverão ser plantados 120 mil hectares de eucalipto no estado em 2004, quantidade 50% superior ao plantio de 2003. Ainda assim poderá faltar madeira nos próximos dois anos.
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