Associação
Pernambucana de Engenheiros Florestais - APEEF
* BRASIL DEVE DOBRAR EXPORTAÇÕES ATÉ 2020
* A indústria brasileira de base florestal poderá dobrar as exportações até 2020 e responder por cerca de 6% do comércio mundial na área, com receita de US$ 12 bilhões, informou o vice-presidente de desenvolvimento e tecnologia da Associação Brasileira da Indústria da Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Ivan Tomaselli, baseado em estudo feito para a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Neste ano, as vendas externas devem somar US$ 6,5 bilhões, 18% acima dos US$ 5,5 bilhões de 2003. Do total exportado em 2004, US$ 3,6 bilhões são produtos de madeira e US$ 2,9 bilhões papel e celulose. O engenheiro florestal e professor da Universidade Federal do Paraná disse que a projeção até 2020 já considera um ritmo menor nas taxas de crescimento anual das exportações devido à falta de florestas. Enquanto nos dez últimos anos a média de aumento foi de 10% ao ano, a expectativa para os próximos 15 anos é taxa anual em torno de 4%. Ainda assim, bem acima da variação mundial estimada entre 1% e 1,5%, segundo informou o vice-presidente da Abimci. De acordo com o executivo, nos anos anteriores a exportação de madeira sólida teve aumento maior - média de 15% ao ano - enquanto as vendas externas de papel e celulose ficaram com alta média de 7,2% anuais. "As expansões foram favorecidas pelos incentivos fiscais concedidos pelo governo para a plantação de florestas que tiveram maturação no início da década de 1990 e pela maior demanda do mercado externo", considerou o executivo. Atualmente, 70% da floresta utilizada é plantada e 30% é nativa, mas, segundo o engenheiro, a tendência é que em 2020 cerca de 80% da madeira usada pela indústria venha de florestas plantadas e 20% das nativas.
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