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Políticas ambientais de Guimarães destacadas por programa europeu


As políticas de boas práticas ambientais e promoção da biodiversidade da Câmara de Guimarães estão a ser destacadas como exemplo pelo URBACT, um programa europeu de intercâmbio e aprendizagem que promove o desenvolvimento urbano sustentável, anunciou hoje a autarquia.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Guimarães refere que o projeto referenciado é o P2GREeN - Proteção e Promoção da Biodiversidade de Guimarães - Património Natural, criado e desenvolvido pelo município de Guimarães em parceria com o Laboratório da Paisagem e que se "assume como um Plano Integrado de Biodiversidade Urbana, que se pretende que adicione valor às áreas verdes da cidade, para que os cidadãos possam apreciá-las e respeitá-las"

O programa pretende ainda "contribuir para aumentar a importância das espécies autóctones".

Segundo a autarquia, o destaque deste projeto está patente na plataforma digital do programa URBACT, um programa de Cooperação Territorial Europeia "com o objetivo de promover o desenvolvimento urbano integrado e sustentável nas cidades da Europa".

No texto, refere-se ainda que a "missão do URBACT é permitir que as cidades trabalhem em conjunto e desenvolvam soluções integradas para os desafios urbanos comuns, trabalhando em rede, aprendendo com as experiências uns dos outros, tirando lições e identificando boas práticas para melhorar as políticas urbanas, apontando como exemplo as práticas desenvolvidas pela Câmara Municipal de Guimarães".

Quanto ao projeto P2GREeN, este é baseado num plano estratégico, que compreende duas etapas principais, ligadas entre si.

"A primeira etapa inclui uma fase de diagnóstico/caracterização de áreas verdes e biodiversidade, seguida pela segunda etapa de valorização das áreas verdes do município", lê-se.

A implementação pela parte do Laboratório da Paisagem inclui a fase de diagnóstico/caracterização com três ações distintas, que compartilham o objetivo de maximizar o conhecimento da área.

Inicialmente, propôs o mapeamento da presença de espécies exóticas invasoras, através do "Plano de Controle de Espécies Exóticas Invasoras", bem como a indicação de protocolos para a erradicação dessas espécies.

O reflorestamento das áreas identificadas é realizado por meio de um projeto de educação ambiental e envolvimento comunitário chamado "Guimarães mais Floresta", que também promove a conscientização sobre a importância de uma floresta autóctone.

Fonte:Lusa em 14-08-2018

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